PUBLICIDADE

Ministro do STJ nega liminar e mantém Cunha preso em Curitiba

Defesa do deputado cassado teve pedido de medida liminar negado pelo ministro Felix Fischer

PUBLICIDADE

Por Rafael Moraes e Moura Breno Pires
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu nesta sexta-feira, 26, manter o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) preso em Curitiba. O ministro rejeitou um pedido de medida liminar da defesa do peemedebista, que tenta conseguir no STJ a soltura de Cunha.

O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB)foi capturado preventivamente perto do prédio dele, na Asa Norte, em Brasília, por ordem do juiz federal Sérgio Moro, e levado para Curitiba, partindo do hangar da Polícia Federal, em Brasília. Foto: André Dusek

PUBLICIDADE

Segundo informou o STJ em sua conta oficial no Twitter, a decisão de Fischer “considerousuficiente a fundamentação da ordem de prisão, que fala em risco de reiteração e persistência na pratica delitiva”. A íntegra da decisão de Fischer não havia sido divulgada até a publicação deste texto.

Cunha foi cassado em 12 de setembro pelo plenário da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Sem mandato, o peemedebista perdeu o benefício do foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal (STF).

O peemedebista foi preso no dia 19 de outubro em Brasília por ordem do juiz federal Sérgio Moro. À época, a defesa do ex-deputado considerou a decisão “surpreendente” e “absurda”.

Os procuradores da República em Curitiba sustentaram que a liberdade do ex-parlamentar “representava risco à instrução do processo, à ordem pública, como também a possibilidade concreta de fuga em virtude da disponibilidade de recursos ocultos no exterior, além da dupla nacionalidade”, já que Cunha tem cidadania italiana.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.