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Ministro do STF rechaça pedido para adiar o depoimento de Cachoeira na CPI

Defesa do contraventor solicitou mais tempo para analisar processo

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Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello rechaçou nesta segunda-feira, 21, que o pedido de adiamento do depoimento do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as relações do empresário com políticos. Com a decisão, Cachoeira deve iniciar o seu depoimento à CPI nesta terça-feira, 22, às 14h. Os advogados pediam mais tempo para revisar o processo.

 

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Este foi o segundo pedido de adiamento apresentado pela defesa do contraventor. Na primeira vez, os advogados de Cachoeira pediram acesso aos documentos sigilosos referentes às investigações da Polícia Federal em posse dos parlamentares.

 

Mesmo sem ter a confirmação da presença de Cachoeira, a CPI mista confirmou o depoimento de seis pessoas para a manhã da próxima quinta-feira. Vão falar Idalberto Matias de Araújo, Lenine Araújo de Souza, Jairo Martins de Souza, José Olímpio de Queiroga Neto, Gleyb Ferreira da Cruz e Wladmir Henrique Garcez.

 

Gurgel

 

Nesta semana termina o prazo para que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, responda as cinco perguntas enviadas por escrito pela comissão. O chefe do Ministério Público da União terá que esclarecer cinco dúvidas apresentadas pelos parlamentares: em que circunstância chegou à Procuradoria-Geral da República a investigação da operação Vegas; em que data o inquérito de tal operação chegou à Procuradoria; quais as providências adotadas na época pela Procuradoria em relação ao inquérito; quando e em que circunstâncias a Procuradoria teve conhecimento da operação Monte Carlo; e quais as providências adotadas.

 

Os integrantes da CPI alegam que o inquérito relativo à operação Vegas da Polícia Federal chegou à Procuradoria em 15 de setembro de 2009 e por lá ficou sem manifestação da instituição. 

 

Com informações da Agência Senado

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