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Ministro da Justiça evita falar sobre suspensão de operação da PF: 'não não, obrigado'

Declarações de Alexandre de Moraes em defesa da Operação Métis foram motivo de discórdia com Renan Calheiros no início da semana

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Por Erich Decat
Atualização:
O ministro da JustiçaAlexandre de Moraes Foto: JF Diório|Estadão

BRASÍLIA - O ministro da Justiça, Alexandre de Moreas, evitou falar nesta quinta-feira, 27, sobre decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, de suspender em caráter liminar a operação da Polícia Federal que prendeu agentes do Senado na sexta-feira, 21.

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Questionado pelo Estado se gostaria de falar sobre a iniciativa do ministro, Moraes respondeu: “Não, não. Obrigado”. O ministro da Justiça participa na tarde desta quinta do Congresso Internacional de Direito Constitucional, organizado pelo Instituto Brasiliense do Direito Público (IDP), em Brasília.

Zavascki suspendeu temporariamente a Operação Métis e pediu que o inquérito seja enviado da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária de Brasília à Corte máxima. A decisão do ministro foi dada em reclamação ajuizada pelo policial legislativo Antônio Tavares dos Santos Neto, um dos presos na Métis. A operação prendeu também Pedro Ricardo Araújo Carvalho, diretor da Polícia do Senado, e outros dois de seus subordinados, Everton Elias Ferreira Taborda e Geraldo César de Deus Oliveira. Todos já foram soltos.

Logo após deflagrada a operação, na sexta-feira, Moraes afirmou que os agentes legislativos do Senado haviam "extrapolado as suas competência". A declaração do ministro foi rebatida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) que em entrevista coletiva afirmou que Moraes atuava como um “chefete de polícia”.

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