BRASÍLIA - O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, afirmou nesta segunda-feira, 21, que a questão envolvendo o ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior "já está resolvida e superada", após a demissão do delegado na última segunda-feira, 14. Segundo Barreto, o Ministério e a Secretaria continuam seus trabalhos normalmente.
Sobre a decisão da Justiça do Distrito Federal de conceder um habeas corpus preventivo para Tuma Jr., impedindo a Polícia Federal de abrir os arquivos do computador de trabalho utilizado por ele, Barreto disse que o Ministério da Justiça segue rigorosamente qualquer instrução do Poder Judiciário.
Luiz Paulo Barreto fez às declarações depois de participar da solenidade de criação das comissões que vão elaborar o segundo Diagnóstico do Ministério Público da União e dos Estados.
Em reportagem publicada em maio, o Estado revelou que gravações telefônicas e e-mails interceptados pela Polícia Federal durante investigação sobre contrabando ligavam o secretário nacional de Justiça e o chinês Li Kwok Kwen, o Paulo Li - apontado como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo. Com informações da Agência Brasil.