
27 de janeiro de 2013 | 11h38
A ministra entrou em contato com a esposa de Cícero, Maria Luciene, e prestou seus sentimentos. Falando em nome do governo brasileiro, Rosário disse que Cícero "merece a gratidão do país por dedicar sua vida à causa da reforma agrária e da justiça social".
"A situação de disputa fundiária na região entre Campos dos Goytacazes e São João da Barra tem sido agravada pela morosidade na tramitação de processos judiciais que envolvem imóveis considerados improdutivos e, portanto, passíveis de desapropriação para a reforma agrária. O caso específico da ocupação liderada por Cícero é bastante ilustrativo: o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária havia determinado, há 14 anos, a desapropriação das fazendas que compõem a Usina Cambahyba. Mas só em agosto de 2012 a Justiça autorizou que a autarquia federal desse prosseguimento à desapropriação dos imóveis", afirmou a ministra na nota.
Como presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, a ministra indicou Wadih Damous, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB RJ), para acompanhar as investigações no local. O líder do MST morava desde 2002 no assentamento Zumbi dos Palmares e deixou, além da esposa, cinco filhos. O caso está sendo investigado pela 134ª DP.
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