
08 de julho de 2009 | 07h42
Segundo uma fonte do governo, a insatisfação com o quadro é grande nos ministérios da Fazenda e do Planejamento, porque no início do ano o governo optou por não fazer um corte profundo nas despesas do Orçamento. Ainda assim muitos ministérios não estão fazendo ajuste nas despesas de custeio como determinado. Ao contrário, querem a recomposição de créditos orçamentários que foram cortados e, em alguns casos, elevar o limite de gastos.
A Lei Orçamentária deste ano permite a recomposição de créditos orçamentários, até o limite previsto no Orçamento, por meio de decreto, sem que seja preciso enviar projeto de lei ao Congresso. Os ministérios estão se valendo do dispositivo para aumentar a pressão. ?O fato de os ministérios estarem pedindo mais mostra que o ritmo de gastos está o mesmo de antes da crise. O governo precisa priorizar o investimento?, disse a fonte. A prioridade é o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as despesas dos programas sociais. Uma reavaliação do quadro será feita na próxima revisão da programação orçamentária, prevista para 20 de julho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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