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Ministério da Saúde ajuda candidatos do PT na Bahia, diz ACM

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Por Agencia Estado
Atualização:

A visita do ministro Humberto Costa para inaugurar obras em municípios baianos administrados pelo PT e a troca de agressões no horário eleitoral entre petistas e pefelistas esquentaram a campanha das eleições municipais no Estado. A atitude de Costa foi classificada de "altamente reprovável" pelo senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) que pretende se queixar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no jantar com senadores marcado para amanhã à noite no Planalto. Conforme a agenda distribuída pelo Ministério da Saúde, Costa inaugura nesta segunda-feira, no município de Vitória da Conquista, a 550 quilômetros de Salvador, a primeira unidade da Farmácia Popular na região. À tarde o ministro instala no município de Itabuna, a 450 quilômetros da capital, o Serviço de Atendimento Móvel de Emergência. Os dois municípios são administrados por prefeitos do PT e isso foi entendido por ACM como uma nítida "mãozinha" que Costa está dando aos companheiros petistas na reta final da eleição municipal. "É reprovável sobretudo vindo de quem é chamado `ministro vampiro´", atacou Magalhães aludindo à Operação Vampiro da PF que descobriu o envolvimento de vários funcionários do Ministério da Saúde num esquema de fraude de licitações. De acordo com o senador, a ação de Costa prejudica os adversários do PT, principalmente do PFL que disputa a eleição com chances de vitória nessas duas cidades. Troca de acusações O líder pefelista também não esta satisfeito com o candidato petista à prefeitura de Salvador, Nelson Pelegrino, que no programa eleitoral está veiculando uma denúncia, segundo a qual o candidato do PFL a prefeito, César Borges, e o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), coordenador da campanha, estariam cadastrando eleitores para os programas Bolsa-escola, Bolsa-família ou Vale Gás, do governo federal. Os dois acusados negam enfaticamente a acusação e já entraram com doze ações no Tribunal Regional Eleitoral pedindo direito de resposta e a retirada da propaganda do ar. Enquanto o TRE não julga o caso, o PFL contra-atacou mostrando no programa do final de semana a "mansão" onde Pelegrino mora num condomínio de luxo de Salvador. Na propaganda ACM e o líder do PFL na Câmara, deputado José Carlos Aleluia, aparecem para lembrar que quando Pelegrino foi líder de Lula no Congresso votou pelo salário mínimo de R$ 260 e contra a proposta do PFL de R$ 275.

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