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Minas e Energia deve ficar com grupo de Sarney, sinaliza Múcio

Ministro diz que decisão só cabe a Lula, mas que 'informações são as da imprensa', como indicação de Lobão

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Por Leonencio Nossa
Atualização:

O ministro de Relações Institucionais, José Múcio, sinalizou que a pasta de Minas e Energia deverá mesmo ser entregue ao grupo do senador José Sarney (PMDB-AP), que indicou o também senador Edson Lobão (PMDB-MA) para o cargo de ministro. Nesta terça, em entrevista no Palácio do Planalto, Múcio disse que o Ministério de Minas e Energia depende do presidente, mas que "as informações são essas que vocês (imprensa) estão dando". Veja também: Planalto apressa partilha de cargos para impedir derrubada de pacote Múcio começa a discutir cargos para atender base aliada DEM recorre ao Supremo contra aumento do IOF Governo deveria debater pacote com Congresso, diz Garibaldi "Acho que essa questão está próxima de ser resolvida", disse o ministro. Ao ser lembrado que a imprensa estava dando como certa a indicação de Edson Lobão para o Ministério, Múcio recuou: "não, não, ainda não está definido. O presidente é que vai definir essa questão", ressaltou. Ele disse também que irá discutir,com outros colegas de governo, a nomeação de "algumas dezenas de cargos" do segundo escalão, nos Estados, para atender demandas da base aliada. "São demandas reprimidas há dez meses, por questões burocráticas ou desentendimentos nos ministérios", afirmou o ministro, em entrevista no Palácio do Planalto, depois de se reunir com os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Secretaria Geral, Luiz Dulci, com quem discutiu a questão das nomeações. "Hoje retomamos um trabalho que estava parado há 40 dias. Foi minha primeira reunião com o Dulci e o Paulo Bernardo para retomarmos a questão dos cargos regionais nos Estados", afirmou José Múcio. "Vimos as demandas e vamos tratar delas a partir de hoje", acrescentou o ministro, que negou que o interesse do governo em retomar as nomeações seja para ver aprovados projetos de seu interesse no Congresso. Segundo ele, o objetivo é manter as relações cordiais na base do governo. José Múcio disse que o governo ainda não detalhou quais as áreas que vão sofrer cortes de despesas para compensar a perda de receita com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Ele disse que essa questão está sendo estudada, incluindo possíveis cortes nas emendas parlamentares. var keywords = "";

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