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'Meu medo é virar manicômio', diz Chalita sobre centros de SP contra crack

Peemedebista critica ação da PM e diz temer gestão de locais de tratamento e internação

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Por Felipe Frazão
Atualização:

SÃO PAULO - Ao visitar nesta terça-feira, 3, a região da cracolândia, o deputado federal e pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, criticou a ação policial na região, classificando-a como “midiática”, mas poupou o governador Geraldo Alckmin. Ele criticou ainda a criação de casas de recuperação pela Prefeitura. “O meu medo é isso virar o que eram os manicômios antigamente.”

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“O Estado fez o que a Prefeitura pediu. Foi uma ação conjunta”, justificou, referindo-se ao início da operação militar. “Não sei se é bom a Prefeitura montar um monte de casas de recuperação. O caminho é conveniar”, disse Chalita, que visitou a Cristolândia, iniciativa da Igreja Batista.

O deputado propôs que o município faça convênios com entidades privadas, igrejas e organizações sociais que atuam na recuperação de dependentes do crack para aumentar a capacidade de atendimento. É uma solução melhor, segundo ele, do que construir unidades próprias de tratamento, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e o Serviço de Atenção Integral do Dependente (Said) da gestão Gilberto Kassab (PSD). Além disso, recebem verba federal.

Apesar de defender a ideia como mais econômica, Chalita não estimou o custo dos convênios para os cofres públicos. Disse também não conhecer o Complexo Prates, centro de triagem inaugurado na semana passada com atraso de três meses depois da operação da PM.

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