16 de agosto de 2011 | 09h10
O Diário Oficial da União (DOU) de ontem publicou termo aditivo para a duplicação e restauração de um trecho de 8,6 quilômetros, na Serra de São Vicente, em Alto Araguaia, na divisa entre Mato Grosso e Goiás. O documento foi assinado justamente por Pagot.
De acordo com o DOU, a assinatura ocorreu no dia 9, exatamente 15 dias depois de Pagot ter pedido as contas e anunciado que iria para a iniciativa privada. Na ocasião, chegou a afirmar que não respeitaria a quarentena exigida para todos os servidores públicos que deixam suas funções.
A obra, que mereceu o termo aditivo - cuja licitação foi vencida pela Construtora Delta -, teve o custo previsto de R$ 26,819 milhões. Foi contratada em 2009.
O termo aditivo assinado entre o ex-chefão do Dnit e a empreiteira não foi, desta vez, para alterar valores, mas para prorrogar o prazo de entrega.
Suspensão
As suspeitas de corrupção no setor de transportes, que levaram ao afastamento de 27 pessoas - entre elas Pagot e Alfredo Nascimento do Ministério dos Transportes -, fizeram com que o governo suspendesse as licitações e os termos aditivos logo depois do dia 4 de julho.
Sem o termo aditivo, de acordo com informações da assessoria do Dnit, a autarquia teria de fazer outra licitação, o que envolveria um novo e demorado processo burocrático. Como prevê a Lei das Licitações (Lei 8.666. de 1993). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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