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Mesa discutirá verba para deputados na próxima reunião

Na primeira reunião da nova diretoria, os assuntos salário e verbas foram vetados

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Por Agencia Estado
Atualização:

Ficou para a próxima reunião da Mesa Diretora da Câmara a discussão sobre a verba indenizatória de R$ 15 mil que cada deputado tem direito para pagar despesas em seu Estado. A reunião já tem data marcada e deverá acontecer em 15 de março. O segundo vice-presidente da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PR), afirmou que é necessário estabelecer alguns critérios para evitar desgaste político que o uso desse dinheiro tem provocado à instituição. "Não usei a verba de janeiro nem de fevereiro, porque não quero o meu retrato exposto como se eu tivesse usado a verba irregularmente. É preciso ficar claro sobre o que pode ser feito e o que não pode", afirmou Oliveira, referindo-se às denúncias de uso desse dinheiro, em pleno recesso parlamentar, para a "compra de reportagens" em órgãos de imprensa regionais. Gastos Na reunião desta terça-feira da Mesa, a primeira desde a eleição da nova diretoria, os assuntos salário e verbas para deputados foram vetados. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT), disse ao abrir a reunião que essas questões polêmicas ficariam para depois. No entanto foi distribuído a todos os sete titulares e quatro suplentes da Mesa um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas sobre os gastos da Câmara. O estudo foi encomendado pelo ex-presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB). Na próxima reunião da Mesa a questão deverá ser debatida. O primeiro-secretário, deputado Osmar Serraglio (PMDB), considera que esse estudo não é muito diferente do realizado por um grupo de trabalho da própria Câmara. Serraglio demonstrou ser contra o fim da verba indenizatória ou a unificação dela com a cota de gastos. Para ele, a utilização da verba indenizatória deve ser feita com seriedade para que o deputado seja um bom parlamentar. Nesta terça, segundo os participantes da reunião da Mesa foram tratadas questões burocráticas e administrativas da Casa. Osmar Serraglio disse que foi reafirmada a decisão de Chinaglia de realizar sessões com votações de terças às quintas feiras, e quanto houver necessidade também às segundas e sextas. Ficou estabelecido que haverá reuniões na Mesa diretora quinzenalmente.

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