
22 de dezembro de 2009 | 18h29
"Não tem nenhum juízo de valor. O que eu disse é que tivemos mais de 30 milhões de nordestinos que vieram para o Sul e Sudeste no conhecido pau de arara, por sinal como ocorreu com (o presidente) Lula e família", justificou. "A mãe de Ciro é de Pindamonhangaba, pegou a direção contrária, foi para o Nordeste e ele se considera um nordestino culturalmente".
Para o líder, Ciro Gomes tem todas as condições de ser candidato ao governo ou à Presidência da República, embora defenda a formação de uma aliança ampla em torno da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. "São nove partidos que discutem a possibilidade dessa aliança. Estamos abertos a construir essa alternativa, o Ciro é uma oportunidade, ajuda a construir essa possibilidade em São Paulo".
Pelas suas previsões, a disputa do próximo ano repetirá novamente a polarização entre o PT e o PSDB, o que deixaria o PSB de fora, no caso de o deputado se lançar candidato. "A avaliação dele (Ciro Gomes) é que duas candidaturas podem ajudar, é um direito democrático, mas eu preferiria uma candidatura só à presidência".
Mercadante disse que vai procurar o presidente do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para esclarecer eventuais ruídos provocados pela sua declaração. "Cabe ao PSB avaliar qual é a estratégia, que vamos respeitar, não estivemos juntos na outra eleição, saímos separados e depois nos juntamos no segundo turno", afirmou.
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