09 de setembro de 2009 | 16h12
Esta seria a primeira reunião do PT no Senado desde que o partido votou pelo arquivamento das ações movidas contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Conselho de Ética. Desde então, Mercadante ameaçou deixar a liderança por não concordar com os arquivamentos, depois voltou atrás e ficou no cargo, mas as relações dentro do partido ficaram estremecidas.
Além de Mercadante, apenas os senadores Augusto Botelho (PT-RR) e Eduardo Suplicy (PT-SP) compareceram ao gabinete. Botelho almoçou sozinho no gabinete da liderança e, por falta de quórum, Suplicy deixou o Senado e seguiu para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde está sendo julgado o processo de extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti. Também acompanharam o início do julgamento na Suprema Corte os senadores petistas João Pedro (PT-AM) e Fátima Cleide (PT-RO).
Os senadores Ideli Salvatti (PT-SC) e Delcídio Amaral (PT-MS), membros do Conselho de Ética pelo PT, que votaram pelo arquivamento das ações contra Sarney, também não foram à reunião. Os dois alegaram a ausência por estarem viajando.
O PT sofreu duas baixas recentemente e conta agora com apenas 10 senadores. Marina Silva (AC) deixou partido para concorrer à sucessão presidencial de 2010 pelo PV. O senador Flávio Arns (PR) alegou estar "decepcionado" com o partido após o arquivamento das denúncias contra o senador José Sarney e também pediu sua desfiliação no mês passado.
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