
28 de julho de 2009 | 09h03
Eros Grau viajou de São Paulo para a capital fluminense e posteriormente para Brasília com passagens pagas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) para ministrar a aula inaugural do primeiro semestre letivo de 2008. A passagem foi devidamente paga pela instituição de ensino, mas o bilhete, indica o relatório, na verdade pertencia à cota do deputado Fernando de Fabinho.
Sindicância da Câmara que apurou a irregularidade revelou que as agências falsificavam os bilhetes, suprimindo as informações sobre a forma de pagamento, para que os ministros não desconfiassem da origem das passagens. ?Os trechos de viagem foram pagos com MCOs (crédito em favor de um cliente) de parlamentares, mas o bilhete encaminhado às autoridades judiciárias, excelentíssimos ministros Gilmar Mendes e Eros Grau, foi adulterado para fazê-los crerem que o custeio havia sido feito com recursos de outra natureza?, concluiu a sindicância. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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