Membros do governo do País não conseguem sair do Timor

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Por Isabel Sobral
Atualização:

Dois integrantes do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil estão no Timor Leste, sem poder deixar o país que está mergulhado desde ontem numa grave crise política. O secretário executivo do ministério, André Figueiredo, e o chefe da Assessoria Internacional do ministério, Pedro Amaral Vieira, viajaram para o Timor na semana passada para representar o Brasil na 8a. Reunião dos Ministros do Trabalho e Assuntos Sociais da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. O evento seria realizado do dia 9 até o dia 13. Segundo informações da assessoria do Ministério do Trabalho, os dois estão no hotel e o evento foi suspenso. Há dificuldades para se deixar o país por causa da gravidade da situação. O presidente de Timor Leste, José Ramos-Horta, foi gravemente ferido ao ser baleado dentro de sua casa em Dili por soldados rebeldes. O primeiro-ministro do país, Xanana Gusmão, escapou ileso de outro atentado e analistas prevêem uma nova fase de violência e instabilidade na pequena ex-colônia portuguesa no Sudeste Asiático. O Timor conseguiu sua independência em 2002. O presidente, que dividiu o Prêmio Nobel da Paz de 1996 com o bispo Carlos Belo, é um dos maiores símbolos da luta não violenta dos timorenses contra a ocupação indonésia que durou mais de 20 anos.

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