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Melhora qualificação de professor da pré-escola

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Por Agencia Estado
Atualização:

A qualificação do professor que atua nas salas de aula está melhorando, segundo a avaliação do MEC. Sobretudo na pré-escola, houve um aumento da quantidade de professores que têm curso superior quando se comparam os anos de 1998 e 2001. Segundo o Censo, houve um crescimento de 40% do número de professores com ensino superior completo dando aulas na pré-escola. Em 2001, 61,3 mil professores de pré-escola tinham cursado uma faculdade. No entanto, ainda prevalecem os docentes com ensino médio completo: são 169,6 mil de um total de 248,6 mil. Esse padrão também se repete quando se analisa a formação dos professores das creches, em que também prevalece a formação de nível médio (dos 63 mil professores de creches, 68% têm diploma de 2º grau). O mesmo ocorre da 1ª à 4ª série, nível em que 67% dos 809,2 mil professores têm magistério. Mas nesse nível houve um aumento de 47 mil professores lecionando com diploma de grau superior. Desempenho positivo Esse desempenho é positivo, segundo a ministra-interina Maria Helena Guimarães de Castro. Ela ressaltou, durante a apresentação do Censo, a redução de mais de 50% do número de professores leigos (que não concluíram o ensino médio, a qualificação mínima para entrar numa sala de aulas). Em 1998, havia 95 mil docentes leigos, ante 46 mil verificados no ano passado. Embora o avanço seja considerado positivo, Maria Helena reconhece que é necessário investir mais na formação do professor. "É preciso cuidar da formação continuada e em serviço. Isso significa que tem de ser o tempo todo e não apenas durante um período", afirma. Segundo ela, a melhoria da qualidade do ensino depende de uma combinação da melhora da formação do professor com o aumento do tempo de permanência do aluno na escola. "O ideal seria que a criança permanecesse cinco horas por dia na escola. Já melhoramos, pois em 1996, o aluno ficava em média três horas e meia por dia na escola e chegamos a quatro horas em 2001."

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