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Meirelles distribui carta de comissão que acata suas explicações

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, fez questão de distribuir hoje a cópia da carta que recebeu da presidente da Comissão de Ética Pública, Maria Victória Benevides, na qual ela considera "satisfatórios" os esclarecimentos sobre suposta irregularidade envolvendo sua situação fiscal. Mas a carta informa que examinou o caso "à luz do Código de Conduta da Alta Administração Federal", ressalvando que não cabe à comissão de ética "examinar aspectos jurídicos ou fiscais". Na carta, a comissão "registra" ainda que o presidente do Banco Central cumpriu recomendações que lhe foram apresentadas pela comissão de ética, que previne conflitos entre seus interesses privados e o exercício das competências do cargo público. Governo de Goiás O presidente do BC se encontrou hoje com parlamentares do PTB, que ofereceram a legenda para Meirelles se candidatar. Meirelles, que foi eleito deputado pelo PSDB de Goiás, renunciou ao cargo para assumir a presidência do Banco Central do governo petista. Na conversa com os parlamentares, Meirelles falou sobre a rota de crescimento da economia. Comissão de Ética Criada em 26 de maio de 1999 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, à Comissão de Ética Pública compete subsidiar o presidente e os ministros na tomada de decisão sobre os atos de autoridade que possam implicar no descumprimento das normas do Código de Conduta; receber denúncias sobre atos em contrariedade às normas e proceder à apuração de sua veracidade, desde que devidamente instruídas e fundamentadas. A comissão tem seis integrantes, escolhidos pelo presidente da República. Dos atuais membros da comissão quatro foram indicados pelo presidente Lula, inclusive a atual presidente, Maria Victória Benevides. Eles são responsáveis pela averiguação do desrespeito ao Código de Ética. Se houver violação, poderão ser aplicadas as seguintes sanções: advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo; censura ética, aplicável às autoridades que já tiverem deixado o cargo.

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