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Saúde de Bolsonaro: boletim médico descarta cirurgia

Cirurgia foi descartada após análise do médico Antônio Luiz Macedo, que voltou às pressas ao País para avaliar o presidente; ainda não há previsão de alta

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Por Redação
Atualização:

A equipe médica responsável pela internação do presidente Jair Bolsonaro (PL) descartou a necessidade de cirurgia para o mandatário. De acordo com o último boletim divulgado pelo Hospital Vila Nova Star, o chefe do Executivo reagiu bem ao tratamento e o quadro de obstrução intestinal se desfez. Ainda não há previsão de alta. 

O presidente informou em rede social que começou a passar mal após o almoço de domingo (02/01) e que buscou ajuda logo em seguida, chegando ao hospital na madrugada do dia 03. Foto: Reprodução/Twitter

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Bolsonaro deu entrada no hospital na madrugada desta segunda-feira, 3, após sentir dores abdominais no domingo, último dia de sua viagem a lazer pelo litoral de Santa Catarina. O presidente tem um histórico de problemas no trato intestinal em decorrência do atentado a faca que sofreu durante a campanha em 2018.

Ainda segundo o boletim, o mandatário começará hoje uma dieta líquida. Desde ontem, ele usa uma sonda nasogástrica para tratamento e alimentação. A evolução clínica e laboratorial do presidente, segundo a equipe médica, segue satisfatória.

Avaliação médica

O médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o presidente, chegou ao Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, às 06h10, desta terça-feira, 4. O profissional de saúde interrompeu suas férias nas Maldivas para decidir se o tratamento incluiria uma nova cirurgia no mandatário, seu paciente desde o episódio da facada na região do abdômen em setembro de 2018. 

Macedo desembarcou no Aeroporto de Guarulhos por volta das 5h30 e se dirigiu diretamente ao hospital. Chegou à unidade de saúde sem falar com a imprensa, que estava no local.

Médico que acompanha o presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou ao Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, às 06h10desta terça-feira. Foto: Patrick Freitas/Estadão

Em entrevista anterior ao Estadão/Broadcast Político, o médico informou que só decidiria os detalhes do tratamento e a necessidade de cirurgia ou não após examinar o presidente, o que ocorreu nesta manhã. “A decisão se (Bolsonaro) vai ser operado ou não depende de um exame clínico criterioso por parte do cirurgião. Não é uma tomografia que vai dizer se vai ser operado, hemograma, PCR, nada disso”, afirmou Macedo, antes de chegar ao País. Outros médicos do Vila Nova Star já haviam examinado o presidente e avaliaram que talvez a cirurgia não fosse o procedimento indicado. 

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Bolsonaro havia dado entrada no mesmo hospital pela última vez em julho de 2021, quando também sentiu dores abdominais e ficou quatro dias no Vila Nova Star para tratar também uma obstrução. Na ocasião, não precisou ser operado. O presidente já realizou seis cirurgias em decorrência do atentado a faca sofrido em 2018 em Juiz de Fora, Minas Gerais.

Confira na íntegra o boletim médico de Bolsonaro:

O Hospital Vila Nova Star informa que o quadro de suboclusão intestinal do Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, se desfez, não havendo indicação cirúrgica. A evolução do paciente clínica e laboratorialmente segue satisfatória e será iniciada hoje uma dieta líquida. Ainda não há previsão de alta. 

Direção médica responsável: Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo – Cirurgião-chefe  Dr. Leandro Echenique – Cardiologista do presidente  Dr. Ricardo Camarinha – Cardiologista da presidência Dr. Antônio Antonietto – Diretor médico do Hospital Vila Nova Star  Dr. Pedro Loretti – Diretor geral do Hospital Vila Nova Star</i>

./Júnior Moreira Bordalo, Iander Porcella, Matheus de Souza, Davi Medeiros e Patrick Freitas, especial para o Estadão

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