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‘Me sinto abençoado por ter sido agraciado com essas verbas’, diz Léo Moura

Ex-atleta afirma que repasses ao seu instituto se devem à ‘credibilidade’ do trabalho

Por Breno Pires
Atualização:

O ex-jogador Léo Moura disse ao Estadão que realiza projetos sociais desde 2012 com o instituto que leva seu nome e que os investimentos se devem à “credibilidade” do trabalho. Eleitor do presidente Jair Bolsonaro, ele afirmou que o deputado Luiz Lima (PSL-RJ) enviou recursos federais à entidade porque ficou “encantado” com a iniciativa. “Me sinto um cara abençoado por ter sido agraciado com essas verbas e estar podendo ajudar muitas crianças.” Empresário de jogadores, disse ainda que não agencia atletas que tenham passado por seu projeto social e descarta entrar na política.

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Qual é a sua participação no projeto do instituto que leva o seu nome?

Esse projeto começou em 2012 no Rio de Janeiro. Sempre tive um sonho de fazer esses projetos sociais, e daí eu tirei do papel para poder começar esse trabalho no Rio e hoje, graças a Deus, a gente está podendo expandir em nível nacional. Agora, com mais tempo, tenho atuado diretamente, estando mais próximo do projeto.

O deputado Luiz Lima disse que o projeto foi criado por um assessor dele, Welbert Pedro. Procede?

Na verdade, o projeto já existia. O nome Passaporte Para Vitória é que a gente, junto com o Luiz Lima, com o Welbert Pedro, em comum acordo, fizemos esse nome. A gente começou a trabalhar esse nome dentro do meu projeto que já existia.

Projeto do ex-atleta Léo Moura em Macapá, onde funciona escolinha de futebol. Foto: Estadão

O instituto é o maior destinatário de verbas da Secretaria Especial do Esporte e está recebendo mais do que muitas confederações desportivas? Por quê?

Acredito que as pessoas veem credibilidade nesse projeto e, a partir daí, viraram nossas parceiras. Eu me sinto um cara abençoado por ter sido agraciado com essas verbas e poder ajudar muitas crianças.

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Tem planos de se candidatar a algum cargo?

Jamais. Não tenho pretensão nenhuma, zero, de ser candidato a político.

E se fosse convidado para algum cargo político, como secretário de Esporte?

Não, não, não, porque eu quero estar muito próximo desse projeto. Se eu for para esse lado, eu vou perder todo o foco do meu objetivo, sabe?

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Você atua como empresário de jogadores, ao mesmo tempo que tem o projeto que recebe as emendas para treinar jovens. Se um adolescente se destacar, você vai agenciá-lo profissionalmente? Isso não seria conflito de interesses?

A gente vai encaminhar... Porque antes, assim, os clubes já faziam isso. Atletas já saíram do meu projeto para os clubes. Como tenho entrada em todos os clubes, consigo encaminhar de uma forma melhor, né? Então a gente vai fazer esse caminho de poder indicar, de poder acompanhar a carreira dele.

Algum desses jogadores que passaram por clubes tem uma relação empresarial com você também?

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Não, não, não.

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