Afastada do comando do Ministério da Promoção da Igualdade Racial no início de 2008 por conta do uso indevido do cartão corporativo do governo federal, Matilde Ribeiro pode retornar à política através de uma suplência do Senado.
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Muito ligada ao PT paulista, ela ocupará a vaga de segunda suplente na chapa encabeçada pelo cantor Netinho de Paula (PC do B-SP), dentro da coligação montada pela campanha petista que terá o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) como candidato ao governo paulista, além de Marta Suplicy (PT-SP) como outra postulante ao Senado.
Gastos pessoais
Em janeiro de 2008, o Estado revelou irregularidades dentro do governo com a má utilização dos cartões corporativos. Muitos servidores usavam o cartão para bancar gastos pessoais ou desnecessários.
Matilde foi a campeã entre os ministros no total de gastos com o cartão oficial em 2007, totalizando cerca de R$ 170 mil em despesas. Entre esses gastos, mais de R$ 110 mil se referiam apenas a aluguéis de carros. Houve até uma compra no free shop no valor de R$ 461,16.
Depois da revelação do problema, o governo federal decidiu alterar as regras para utilização do cartão corporativo, aumentando suas restrições, inclusive para ministros de Estado.