PUBLICIDADE

Marta volta a defender política econômica de Lula

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), voltou a centrar seu discurso na defesa da política econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Em pronunciamento na cerimônia de posse da nova diretoria da Febraban, nesta sexta-feira, a prefeita reiterou que a retomada do crescimento da economia do País é hoje uma realidade por conta da política econômica do presidentre Lula e do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que também estava à mesa dos convidados. Marta, convidada inicialmente apenas para a mesa de convidados ilustres da posse, teria condicionado sua presença à abertura de uma espaço para que ela pudesse discursar, segundo integrantes da organização do evento. No domingo passado, em seu discurso no Encontro Municipal do PT, Marta também saiu em defesa da política econômica do governo federal. A prefeita voltou a pedir a rejeição da "politicagem irresponsável de alguns membros da oposição e da própria situação". Marta disse que "essa politicagem é amplicada por setores sensacionalistas da mídia, que namoram o perigo da desastabilização". Há pouco mais de uma semana, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, já havia usado mesma expressão para sugerir que alguns setores da política brasileira buscam a desestabilização do País. Marta afirmou que o momento exige responsabilidade total de todos os atores políticos e sociais do País. O esforço de governo federal, continuou a prefeita, "é que tem permitido restaurar a credibilidade e controlar a inflação e avançar na redução da taxa Selic, hoje no patamar mais baixo dos últimos tempos". A prefeita, em seu discurso no evento, não fez qualquer menção sobre os problemas da cidade, ressaltando apenas que São Paulo concentra 13% do PIB brasileiro e 28% da produção industrial. Ela encerrou seu discurso afirmando que os bancos "têm grande importância na retomada do desenvolvimento e devem também dar sua contribuição ao esforço nacional através da concessão de crédito para as empresas e pessoas físicas com juros menores que os atuais".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.