Marta e Fiesp divergem sobre cobrança de IPTU

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Por Agencia Estado
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A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), reuniu-se esta manhã com um grupo de empresários para apresentar o orçamento, que deverá ser enviado amanhã para a Câmara Municipal. Uma das propostas discutidas foi a implementação da progressividade no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na cidade. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Horácio Lafer Piva, a isenção de 1,5 milhão de contribuintes residenciais e 100 mil comerciais não é adequada neste instante. "Num momento em que a cidade passa por dificuldades, não sei se esse é o ponto principal", disse Piva. Outro ponto discutido na reunião foi a vinculação orçamentária para áreas como educação e saúde e para o pagamento da dívida - atualmente em 13%, ou R$ 80 milhões mensais. "A vinculação tira a liberdade e algema a administração. A negociação feita pelo ex-prefeito Celso Pitta cria constrangimentos sérios para a prefeita neste instante", afirmou o presidente da Fiesp. Piva defende que Marta proponha a renegociação da dívida com o governo federal. "Tenho a impressão que ela vai ter de fazer isso, não sei exatamente de que forma. Estamos todos procurando ajudar a prefeita para ver se encontramos uma saída." Para Marta, os empresários receberam bem a proposta orçamentária para 2002.

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