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Marta diz que efetuará cadastro na Bolsa Escola federal

Por Agencia Estado
Atualização:

A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), disse hoje que a administração municipal vai cadastrar as famílias carentes com filhos matriculados no ensino fundamental que teriam direito a receber os recursos do programa Bolsa Escola do governo federal e negou que esteja fazendo boicote ao plano. "Vamos pegar essa verba apesar dos recursos do governo federal serem ridículos perto da verba que São Paulo está colocando", disse. A polêmica diz respeito também ao cartão magnético para o pagamento dos benefícios. Em São Paulo, a Prefeitura briga por um cartão único para os dois programas, incluindo a logomarca do governo paulistano. O governo federal já descartou a hipótese. "Acho que o correto seria o cartão único", disse a prefeita. "O governo federal não aceitou e isso, obviamente, é uma antecipação do calendário eleitoral." No governo federal, a justificativa para não unificar os cartões é que seria uma medida inviável, que abriria precedentes para outros prefeitos reivindicarem o mesmo. Na semana passada, o secretário do trabalho, Márcio Pochmann, disse que enviaria uma carta para o Ministro da Educação, Paulo Renato, pedindo, pela última vez, a unificação mas, de antemão, saberia que seria difícil uma solução. Pelos cálculos do Ministério da Educação, pelo menos 79.610 famílias teriam direito a integrar o Bolsa Escola. No total, os recursos para São Paulo seriam de R$ 2,1 milhões por mês e cada família pode receber de R$ 15,00 a R$ 45,00 mensalmente, dependendo do número de filhos. Na capital paulistana, o programa municipal Bolsa Trabalho deve pagar até R$ 117,00 para os cadastrados.

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