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Marta decide sobre reeleição só em novembro

Por Agencia Estado
Atualização:

A prefeita Marta Suplicy diz que sua decisão de se recandidatar à prefeitura de São Paulo só será conhecida em dezembro, conforme orientação adotada por seu partido em relação às eleições municipais do próximo ano. Entrevistada no programa ?Canal Livre?, da Rede Bandeirantes, ela disse que não há motivos para antecipar sua decisão. "Em novembro, eu decido; com o partido, evidentemente." Popularidade A prefeita paulistana criticou a pesquisa feita pelo InformeEstado, que mostrou que 76,7% dos entrevistados não pretendem votar nela no próximo ano. Ela citou uma outra pesquisa, feita pelo Ibope, a pedido do PT, que revelou números mais favoráveis à sua administração. E não quis comentar a pesquisa do Instituto Vox Populi, a ser divulgada nesta segunda-feira, segundo a qual se a eleição para a prefeitura de São Paulo fosse realizada hoje, ela teria 30% dos votos, contra os 25% atribuídos ao tucano José Serra. Elogio a Lula Marta Suplicy considera que o governo Lula está indo "muito bem", e considerou normais as dificuldades que vem enfrentando com integrantes de sua base partidária. Defendeu a política monetária adotada pelo ministro Antônio Palocci, lembrando que ela é a expressão do que o candidato petista divulgou em sua Carta aos Brasileiros, durante a campanha eleitoral. "Muia gente achou que (a carta) era de brincadeira. Já naquela altura, nós sabíamos que situação era muito difícil. E parte (disso) foi responsabilidade do próprio PSDB, pelo medo que instigaram na população. Diziam que o Lula era um irresponsável, que ele não iria cumprir contratos... O risco Brasil foi para 2.400 pontos, o dólar explodiu... Estava uma situação de caos absoluto. Então, se não fosse a política adotada (por Palocci), nós estaríamos numa situação muito pior." MST A prefeita paulistana defendeu o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra, mas ressaltou não concordar com a invasão de terras produtivas. "O MST não é um braço do PT. O MST não obedece ao PT. Agora, o PT é parceiro do MST na compreensão e na luta da necessidade da reforma agrária. Por isso é que seu sinto que o presidente (da República) pôs o boné (do MST). O que imbui o movimento é correto; está na Constituição do Brasil. Agora, as formas que o movimento usa, às vezes não está certo. Invadir uma fazenda produtiva, ninguém pode apoiar isso, muito menos o presidente, que não apóia."

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