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Marta convida Cunha para sua filiação ao PMDB

Senadora que deixou o PT foi pessoalmente ao gabinete do presidente da Câmara nesta tarde; ato será no dia 26 de setembro

Por Daiene Cardoso e
Atualização:
A senadora Marta Cuplicy e o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Foto:

Brasília - A senadora Marta Suplicy (sem partido-SP) convidou pessoalmente o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para seu ato de filiação ao PMDB. O evento será no dia 26 de setembro, em São Paulo.

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Marta foi na tarde desta quarta-feira 2, ao gabinete de Cunha acompanhada do líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), e do presidente estadual do PMDB paulista, deputado Baleia Rossi. Cunha disse que "talvez" irá ao evento, a depender da agenda.

A ex-petista está convidando as principais lideranças do PMDB para o evento de filiação. Após chamar Cunha, Marta foi indagada pelo Broadcast Político sobre sua disposição em participar de prévias internas para ser a candidata da legenda à Prefeitura de São Paulo. "A festa de filiação é mais importante. A gente vê isso (prévias) o ano que vem", respondeu.

A senadora definiu sua filiação ao PMDB após negociação direta com o vice-presidente da República e presidente do partido, Michel Temer. A ex-prefeita de São Paulo havia se desentendido com a cúpula do PSB - partido com quem negociou filiação nos últimos meses - e disse a Temer que não tinha outra alternativa política a não ser migrar para o PMDB.

Isolada no PT, Marta deixou o partido após 33 anos de militância. Na ocasião, ela se disse constrangida com o "protagonismo" da legenda no escândalo de corrupção na Petrobrás. Acusado de receber propina, Cunha foi denunciado por corrupção no caso.

Marta buscava espaço político para voltar à Prefeitura de São Paulo e encontrou disposição no PSB do vice-governador de São Paulo Márcio França para abrigá-la. O PSB já dava como certa a filiação de Marta. No entanto, o "flerte" com o PMDB irritou os pessebistas e as negociações com a legenda - que é aliada de primeira hora dos tucanos em São Paulo - não seguiram adiante.

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