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Marta acusa Alckmin de dificultar acesso a dados sobre crimes

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Por Agencia Estado
Atualização:

Seguindo a nova linha da campanha petista em São Paulo, a de intensificar as críticas ao PSDB, a prefeita Marta Suplicy (PT) aproveitou hoje uma palestra sobre segurança pública para cutucar o principal ponto fraco do governo Geraldo Alckmin, a política de combate à violência. Para uma platéia de juízes, procuradores e advogados no Tribunal de Alçada Criminal do Estado, Marta acusou o governo do Estado de "dificultar" o acesso da Prefeitura às estatísticas sobre os crimes na cidade. "Apesar de ter sido firmado um convênio com o governo do Estado, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) não tem quase acesso ao Sistema de Informação Criminal (Infocrim), da Secretaria da Segurança Pública. Ele vem sendo dificultado", disse. "Primeiro fomos convidados a participar, depois fecharam as portas". O Infocrim é um sistema de mapeamento e armazenamento de dados de todos os crimes ocorridos no Estado. Em seu discurso, que durou cerca de uma hora, a prefeita, candidata à reeleição, voltou a atacar o governo de Fernando Henrique Cardoso, que é citado pela petista como o grande responsável pelo aumento da dívida pública da capital paulista, que hoje supera os R$ 27 bilhões. "O Maluf começou a dívida, mas foram os juros do PSDB que elevaram a dívida de São Paulo aos patamares atuais." Cobrada por um dos debatedores pela demora na desativação das escolas de lata na cidade, a prefeita mais uma vez se defendeu, direcionando a artilharia para os tucanos. "As pessoas esquecem das 89 escolas de lata do governo do Estado na cidade, inclusive o candidato da oposição, que fica em cima da prefeitura sem olhar para si próprio", afirmou. "A cidade de São Paulo não vai mais ter escolas de lata no ano que vem. Isso foi uma prioridade desde o primeiro dia de meu governo", justificou a petista. Marta iniciou seu pronunciamento defendendo as ações da sua administração no combate à violência. Citou os Centros Educacionais Unificados (CEUs) e o programa social Renda Mínima como instrumento de inclusão social e alternativa para impedir que os jovens caiam na criminalidade.

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