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Marina questiona fatiamento e diz que 'golpe' só poderá ser reparado no TSE

Por meio de texto em redes sociais, ela pergunta se é 'democrático mudar a Constituição'; a ex-senadora e líder da Rede também afirmou que 'golpe' é financiamento ilícito de campanhas

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Foto do author Daniel  Weterman
Por Daniel Weterman
Atualização:
A ex-ministra Marina Silva (Rede) aparece entre os três primeiros colocados do Datafolha em todos os cenários Foto: AFP

SÃO PAULO - Em texto publicado nas redes sociais após a decisão do Senado de afastar Dilma Rousseff da Presidência da República, a ex-senadora e líder do partido Rede Sustentabilidade, Marina Silva, questionou a decisão de votar separadamente o afastamento e a inabilidade de Dilma para exercer funções públicos para os próximos oito anos. "É democrático mudar a Constituição Federal por meio de um destaque e anular o preceito constitucional que instituiu - em seu artigo 52, parágrafo único - expressamente como consequência de uma decisão de impeachment: '(...) perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício da função pública'?", escreveu. Marina afirmou que "golpe" é desviar recursos públicos para financiar campanhas. Ela acusou Dilma e Michel Temer de praticar fraudes na campanha de 2014 e falou que isso só poderá ser reparado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A líder da Rede defende a cassação da chapa e a convocação de novas eleições. "Na presente conjuntura, esse golpe aconteceu e só poderá ser reparado e verdadeiramente punido com outro julgamento, que não é o do impeachment da, então agora, ex-presidente Dilma. Trata-se do julgamento do TSE sobre as fraudes da campanha de Dilma e Temer em 2014", escreveu Marina.