
14 de agosto de 2013 | 00h06
Para uma plateia de petistas que lotou o Auditório Petronio Portela, do Senado, em evento no qual Falcão lançou a sua candidatura à reeleição ao comando do PT, tanto Lula quanto o presidente da sigla atacaram a mídia que, segundo eles, tenta destruir o PT. Lula disse que nos dois anos e meio de governo Dilma os meios de comunicação publicaram "inverdades" e disseminaram "preconceitos ofensivos e desrespeitosos" sobre o governo. Mas, segundo ele, o PT tem dado demonstração de grandeza. Lula disse ainda que o PT não tem de dar atenção aos formadores de opinião, que costumam criticar as políticas do partido.
Rui Falcão afirmou que, se reeleito, vai lutar pela democratização dos meios de comunicação, uma bandeira do PT. Mas, segundo ele, não pregará censura nem controle de conteúdo. "Temos é de regulamentar o artigo da Constituição que impede a formação de monopólios e oligopólios na comunicação". Ele afirmou que durante os protestos de rua ocorridos em junho, os manifestantes também exigiram o fim do monopólio na comunicação, "com gestos e atos".
Erros e deslizes.
Rui Falcão e Lula reconheceram que o PT cometeu erros e deslizes, como os que resultaram no mensalão, chamado por eles de Ação Penal 470. Mas, segundo Lula, o partido é grande. "Tão grande que depois de tentarem massacrar a gente, de tentar destruir a gente com infâmias, cada vez que fazem uma pesquisa, o partido que mais tem credibilidade no Brasil é o PT. Eles criticam o Lula achando que criticando o Lula vão destruir o PT, criticam a Dilma, o Rui Falcão, os deputados federais, achando que vão destruir o PT. Mas não se dão conta de que o PT é muito maior do que 80 deputados".
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