
19 de março de 2010 | 20h12
Na ocasião, a então ministra propôs moratória nos 36 municípios que mais desmatavam na Amazônia, a criminalização de toda a cadeia produtiva do setor florestal e a suspensão do crédito aos produtores que não tivessem reserva legal.
A senadora reconhece alguns avanços no governo Maggi, como a criação da Secretaria de Meio Ambiente e implantação de uma política de combate ao desmatamento. O principal retrocesso, diz ela, foi quando o governador ficou contra as medidas que visavam impedir o avanço desmatamento, que havia caído de 27 mil km quadrados em 2004 para 12 mil km quadrados em 2007.
Na opinião de Marina, Mato Grosso poderia ter avançado muito mais porque é o centro do agronegócio brasileiro e está mais sujeito à concorrência desleal por parte de países que usam barreiras não-tarifárias para barrar os produtos brasileiros. "A gente não ajuda quando desqualifica a legislação ambiental, não respeita a reserva legal e faz o discurso atrasado de opor meio ambiente e progresso."
Marina disse que Mato Grosso poderia ter feito muito mais se tivesse apostado na integração de meio ambiente e desenvolvimento. "Daqui a pouco vão começar a precificar o carbono no nosso grão e na nossa carne. Quem não fizer o dever de casa vai ficar na contramão da história", alertou.
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