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Marina diz que não vai mudar estratégia de campanha

Por MARCELO PORTELA
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A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, afirmou nesta sexta-feira, 26, que, apesar de ter perdido espaço nos maiores colégios eleitorais do País segundo as últimas pesquisas de intenção de votos, pretende manter a mesma estratégia de campanha baseada em "não caluniar os adversários" e apresentar "propostas" à sociedade. A pessebista voltou a comparar a atual campanha à do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) contra Luiz Inácio Lula da Silva que, para Marina, foi feita com "mentiras e boatos"."Quem está com proposta, como nós estamos, não fica preocupado em tentar desconstruir os adversários. Temos focado nossa ação não em caluniar", declarou em entrevista a candidata, durante visita a Varginha, no sul de Minas. Desde que assumiu a cabeça de chapa no lugar do ex-governador Eduardo Campos (PE), morto em agosto, Marina é alvo de ataques dos principais adversários, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), e as últimas pesquisas Ibope mostraram que a candidata perdeu espaço nos oito maiores colégios eleitorais do País, que concentram 70% do eleitorado.Marina afirmou que, mesmo com a queda nas pesquisas, pretende "continuar mantendo nossa postura". "Aécio e Dilma não apresentaram programa de governo. Talvez por isso sintam tanta necessidade de me atacar. Tem aquele ditado que diz que a melhor defesa é o ataque. Você ataca para que as pessoas não percebam seu problema. E é isso que está sendo feito", disse, em discurso para algumas dezenas de aliados apoiadores na Associação Operária de Varginha.MelhoresEm sua fala, Marina pediu para que os aliados participem da campanha nas redes sociais da internet, mas sem fazer "o que estão fazendo conosco". "É muita mentira, muito ataque. (Mas) não é para destruir e caluniar nem Dilma, nem Aécio, nem quem quer que seja. Temos que fazer a campanha oferecendo a outra face", disse. Ela conclamou as pessoas a votarem nos melhores "dos partidos". "Ninguém vai governar sozinho. Nossa coligação não tem como eleger 513 deputados. Então, nossa campanha tem que ser: votem em que é ficha limpa também, escolham o melhor dos partidos para que a gente possa ter 513 deputados independentes dos partidos, comprometidos com uma postura republicana", concluiu.

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