
19 de setembro de 2014 | 13h56
Marina afirmou que não está preocupada com pesquisa e está tranquila. "Não vamos utilizar o espaço da democracia conquistada a duras penas para assacar medidas e boatos contra quem quer que seja", reforçou. "Nesse momento estamos tranquilos, vamos continuar fazendo o debate, não é o embate."
Segundo a candidata, não há como ter argumentos para combater o "marketing selvagem" dos adversários, mas é possível que haja discernimento. "E a sociedade brasileira haverá de ter discernimento e está tendo", afirmou.
Marina aproveitou a coletiva para criticar os adversários, incluindo o tucano Aécio Neves, pelo fato deles não terem apresentado programa de governo. "Gostaria que eles tivessem um programa para que a sociedade brasileira pudesse debater", afirmou. "Nós estamos fazendo uma campanha com base em proposta, os nossos adversários é que têm que explicar porque durante 20 anos eles se combateram a ferro e fogo e agora estão unidos, PT e PSDB, numa mesma artilharia para destruir quem tem programa", disse.
Segundo ela, "pela primeira vez na história desse País o PT e o PSDB estão juntos numa mesma cruzada de preconceito, boatos e difamações" para conter o avanço da sociedade que quer mudanças.
Questionada sobre as últimas críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a inexistência da nova política que Marina defende, a candidata reafirmou que sua atitude nessa campanha é sempre de oferecer a outra face e disse que nunca terá uma atitude de desrespeito com Lula, que foi seu amigo por mais de 20 anos.
Marina não quis comentar possíveis alianças para o segundo turno e disse que não se pode ter uma posição "arrogante" com os demais candidatos que estão na disputa.
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