
31 Julho 2010 | 12h34
A candidata participou de um encontro com um grupo de 30 crianças, com idades entre 3 e 10 anos, que frequenta a Escola Popular de Direito Constitucional Pequeno Cidadão, instituição criada na comunidade para retirar as crianças das esmolas nos semáforos e introduzir conhecimentos de direito e cidadania. Bastante emocionada, ela defendeu a inclusão de exemplos como o dessa escola em seu programa de governo, "como um projeto amplo, que prevê a educação cidadã", destacou, lembrando em vários momentos de sua origem humilde e de ter vivido no analfabetismo até os 16 anos.
Críticas
Sem citar nomes, a senadora criticou as políticas sociais dos adversários. "Assim como em muitas comunidades pobres, quem mora aqui no Coque vive o pior dos descasos, o abandono por parte do Poder Público. Isso infelizmente acontece há anos, vem de um governo e passa para o outro e nada muda."
Pela manhã, a candidata esteve em um café da manhã com 15 pastores líderes de Igrejas Evangélicas do Estado, costurando apoio para a campanha. Depois, participou de um debate em uma rádio local. Na ocasião, além de falar sobre suas propostas de campanha, disparou contra o presidenciável tucano José Serra. "Fiquei muito triste quando ouvi o Serra, esta semana, questionando o que o meu vice, Guilherme Leal, fez pelo Brasil. Ora, ele fez muito. Como empresário, paga seus impostos, gera emprego. Não é preciso ser político para fazer algo pelo País", afirmou.
Ainda na entrevista Marina defendeu a realização das reformas Política e Tributária e voltou a criticar o discurso dos adversários, que segundo ela "ganham varinhas de condão durante o período eleitoral". "Eu defendo estas reformas, mas para aprová-las tenho que ter o apoio do Congresso Nacional. Meus adversários foram ou são governo, e não conseguiram isso, mas continuam prometendo como se pudessem fazer isso sozinhos", afirmou.
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