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Marina classifica sua candidatura como 'transpartidária'

Por FÁTIMA LESSA
Atualização:

A pré-candidata do PV à Presidência da República, senadora Marina Silva, disse hoje, em Cuiabá, que sua candidatura é "transpartidária". "Defendo o pluralismo. A orientação é que se tenha candidato em todos os Estados e, onde não for possível, que faça aliança programática". A senadora citou o exemplo da aliança no Acre, onde ela apoia a candidatura do PT.Ela também lembrou que, em alguns Estados, o PV apoia candidatos de partidos aliados da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, como é o caso de Mato Grosso. No Estado, o PV tirou indicativo de apoio à candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) que apoia Dilma. Com relação à saída do Ciro Gomes (PSB) da disputa presidencial, Marina voltou a repetir que "foi uma deslealdade do partido que lhe negou legenda". "Foi uma perda para a democracia", disse, acrescentando que "Ciro sempre foi leal com o governo Lula, a quem ele ajudou muito". "Temos que ser leais com a democracia - que, para mim, significa alternância no poder. Foi uma incoerência se Lula teve participação, o que eu não posso afirmar".A pré-candidata disse que não tem opinião formada com relação à questão de adoção de crianças por casais gays. "Estou formando minha opinião. Não é porque sou evangélica que tenho que ser conservadora". A senadora esteve em Cuiabá para se reunir com fiéis e lideranças Assembleia de Deus. No Grande Templo, onde acontece o congresso de evangélicos, ela proferiu uma palestra.Única evangélica a disputar a Presidência da República, Marina Silva é fiel à Assembleia de Deus, e deverá pedir o apoio das igrejas evangélicas para se engajarem em sua campanha. Ela esteve em Cuiabá no dia 20 de março, quando foi recepcionada por Mauro Mendes e também palestrou na Federação das Indústrias para empresários locais. Para a equipe de campanha de Marina, a identificação com os evangélicos será um de seus maiores trunfos na eleição.

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