PUBLICIDADE

Marcos Valério se diz vítima de "jogo político"

Ao prestar depoimento por emissão de notas frias, ele disse que foi usado por grupos que disputavam o poder no País

Por Agencia Estado
Atualização:

O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza disse que foi vítima de um "jogo político" em que seu nome foi usado de "forma sórdida por grupos que disputavam o poder nesse País". A declaração foi feita ao juiz da 4ª Vara Criminal, Walter Luiz de Melo, durante depoimento no Fórum Lafayette, em processo por crime de emissão de notas fiscais falsas. Ao negar qualquer participação nos fatos que motivaram o processo, Valério disse que a imprensa divulgou "inverdades" e que chegou a hora de se provar "uma série de coisas" ao seu respeito. Conforme o Tribunal de Justiça de Minas (TJ-MG), de acordo com os autos, Valério e outras sete pessoas são acusadas de participação na emissão de notas falsas entre 29 de agosto de 2001 e 21 de novembro de 2003. Segundo ele, pelo dia-a-dia da empresa, os sócios Ramon e Cristiano Paz eram os responsáveis e tinham total autonomia. O empresário afirmou que Simone Vasconcelos tinha procuração para assinar os cheques juntamente com um dos sócios. Ele disse também que não conhecia a empresa Wlhad. No inquérito do mensalão, Valério foi denunciado pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, como integrante do núcleo publicitário da "organização criminosa". Ele foi acusado formalmente de praticar crimes de corrupção ativa, peculato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e falsidade ideológica.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.