PUBLICIDADE

''Máquina'' é decisiva nas capitais

Dos 20 prefeitos que tentam reeleição nessas cidades, 16 chegam ao fim da campanha como favoritos

PUBLICIDADE

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

A força da máquina pesa em favor dos atuais prefeitos nas capitais brasileiras. Dos 20 que disputam a reeleição, 16 estão na liderança, segundo as pesquisas do Ibope. A lista não inclui São Paulo, maior colégio eleitoral do País, onde o prefeito Gilberto Kassab (DEM), em segundo lugar, tem chance de ir para o segundo turno. Outras duas grandes capitais, Porto Alegre e Belo Horizonte, podem reeleger os atuais governantes. No sul, o prefeito José Fogaça (PMDB) mantém a dianteira e, na capital mineira, Márcio Lacerda (PSB) é favorito. O atual prefeito tucano Beto Richa pode ser reeleito no primeiro turno em Curitiba. Mais equilibrada, a disputa em Florianópolis também favorece o prefeito Dário Berger, do PMDB. Em Goiânia, Campo Grande, Teresina e João Pessoa, os governantes podem garantir novo mandato já no primeiro turno, segundo o Ibope. São grandes as chances de reeleição dos prefeitos petistas João Coser, de Vitória, e Roberto Sobrinho, de Porto Velho. Em outras capitais - Maceió, Tocantins, Aracaju e Macapá - os prefeitos lideram. Entre os partidos, os chamados grandes estão na frente em 16 capitais, mas na disputa entre eles não há um vencedor. O PT lidera em 6 capitais, entre elas São Paulo, a de maior peso eleitoral, com Marta Suplicy praticamente assegurada no segundo turno. O partido espera eleger João da Costa, em primeiro no Recife, e Luiziane Lins, em Fortaleza. Em compensação, pode perder duas das oito capitais que já governa. O PMDB volta a crescer se confirmar o favoritismo em cinco capitais. Hoje, o partido administra três. Os peemedebistas, que confiam na reeleição de Fogaça na capital gaúcha, sonham com a prefeitura do Rio, onde Eduardo Paes está 5 pontos à frente de Marcelo Crivella (PRB). Com duas grandes capitais o partido pode recuperar parte da hegemonia política do passado. O quadro do PSDB, se confirmadas as pesquisas, permanece inalterado, com quatro capitais. Mas os tucanos podem contabilizar prejuízo em São Paulo, caso Geraldo Alckmin não chegue ao segundo turno. O DEM governa duas capitais e luta para manter a mesma posição. Em Salvador, ACM Neto mantém-se à frente do tucano Imbassahy. Valéria Franco está em segundo, em Belém, mas tem chance. A supresa pode ser o PSB, considerado um partido pequeno. Se a dianteira de Lacerda em Belo Horizonte for confirmada nas urnas, o ex-nanico pode conquistar quatro capitais, pois lidera também em Macapá, Boa Vista e João Pessoa. O PC do B está na frente em Aracaju e tem esperança de levar sua candidata Manuela D?Ávila para o segundo turno em Porto Alegre. O PPS e o PDT podem perder espaço.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.