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Manuela D'Ávila defende revogação da reforma trabalhista em evento da Força Sindical

Pré-candidata do PCdoB disse que a reforma trabalhista faz com que os empregados trabalhem mais e defendeu a valorização dos trabalhadores

Foto do author Altamiro Silva Junior
Por Altamiro Silva Junior (Broadcast) e
Atualização:

SÃO PAULO - A pré-candidata à presidência da República pelo PCdoB, Manuela D'Ávila, defendeu em discurso na manhã desta terça-feira, 1º, a revogação da reforma da trabalhista e a não votação da reforma da Previdência. "Este é o 1º de maio sem a CLT [Consolidação das Leis Trabalhistas] como nós a conhecemos", disse durante evento para a comemoração do dia do trabalhador organizado pela Força Sindical na capital paulista.

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Manuela D'Ávila ressaltou que a reforma trabalhista retira direitos e faz com que os empregados trabalhem mais. "É possível construir e realizar o sonho de um grande Brasil, que se desenvolva valorizando o trabalho e os trabalhadores, revogando a reforma trabalhista, impedindo que a reforma da previdência seja votada", afirmou ela em rápido discurso.

A pré-candidata lamentou ainda em seu discurso o desabamento do prédio ocupado no centro de São Paulo. "Este é um primeiro de maio sem muitas razões para comemorar." Além de Manuela, outros dois pré-candidatos participaram do evento da Força Sindical: o ex-ministro Aldo Rebelo, pelo partido Solidariedade, e o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, pelo PSC. 

Pré-candidata doPCdoB, Manuela D'ávila particiou de ato da Forca Sindical no Campo de Bagateli, na zona norte de Sao Paulo. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Por volta de 13h30, Manuela esteve no ato da Central Única dos Trabalhadores, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e do Movimento Povo Sem Medo no centro da capital paulista. O evento começou com um protesto contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, e também fez críticas à reforma trabalhista. 

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A entidade reforçou a criação de uma frente ampla de esquerda. O presidente da CUT, Douglas Izo, lembrou do incêndio ocorrido no Largo Paissandu e criticou a atuação do Estado. Manuela D'Avila, também ao falar sobre o incêndio, manifestou revolta contra a cobertura da imprensa sobre o caso. 

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A principal palavra de ordem na praça da República é o "Lula Livre", mas o evento tem baixa adesão do público. Às 14h, Manuela D'Ávila deixou o local para viajar para Curitiba, onde estão marcados atos de 1º de maio. 

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