Mantega também defende contratação de mais servidores

Na última segunda, Lula afirmou que 'choque de gestão é contratar mais funcionários públicos'

PUBLICIDADE

Foto do author Adriana Fernandes
Por Adriana Fernandes
Atualização:

A exemplo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu nesta terça-feira, 2, a contração de novos funcionários públicos. Segundo Mantega, havia, no passado, uma "ocultação" de servidores com o uso de funcionários terceirizados.   O ministro disse que uma parte dos novos servidores está sendo contratada para substituir os terceirizados, "que eram usados no governo anterior (do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso)". Mantega disse que, "até por obrigação legal, o governo foi instado a fazer essa substituição".   Veja também:   Lula diz que choque de gestão é contratar mais servidores  Enquete: você concorda com Lula?    Na última segunda-feira, Lula afirmou que choque de gestão é contratar mais servidores e que 'é preciso parar com essa mania de que todo servidor público é marajá'. Presidente também criticou o Senado por derrubar a medida provisória que criava a Secretaria de Ações de Longo Prazo e a contratação de mais de 80 funcionários públicos. Ele cobrou do Congresso essa responsabilidade.   O ministro falou com jornalistas ao chegar ao Ministério da Fazenda. Disse que os servidores concursados são de melhor qualidade, mais eficientes e mais adequados ao cargo do que os terceirizados. O ministro destacou que o governo tem contratado novos funcionários também para substituir aposentados e para melhorar a eficiência do Estado. Lembrou que a maioria das contratações de novos servidores previstas na proposta de Orçamento da União para 2008 é destinada ao Poder Judiciário, e não ao Poder Executivo.   Mantega disse que o governo tem que procurar exercer suas funções com mais eficiência. "Isso significa ter atendimento melhor à população, combater mais a corrupção, e para isso precisa ter mais policiais federais, médicos, hospitais e funcionários para acelerar a liberação de licenças ambientais e assim por diante", afirmou o ministro.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.