
21 de outubro de 2007 | 15h09
O PT estaria negociando a permanência do senador Tião Viana na presidência do Senado,e, em troca, o PMDB ficaria com o comando da Câmara, segundo informações da rádio CBN. Após a saída temporária de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, Viana assumiu interinamente a função, mas já começaram as especulações dos partidos tanto da base aliada como da oposição sobre o destino da cadeira. Veja Também: Cronologia do caso Entenda os processos contra Renan Segundo a rádio, para a maioria dos parlamentares, não ha mais clima para Renan voltar ao cargo. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia dito que a presidência do Senado pertencia ao PMDB. Lula descartou a possibilidade de o governo interferir na sucessão do Senado. "Não haverá hipótese de gerenciamento do presidente da República no que ocorrer no Senado", afirmou. O presidente reafirmou que considera que o problema da sucessão de Renan deve ser resolvido pelos próprios senadores. "O problema surgiu no Senado e a solução será encontrada no Senado. Não será no Palácio do Planalto", disse. Já oposição disse que não lançaria candidato à sucessão de Renan. Embora tenham planejado entrar na briga para tomar do governo o comando do Congresso, apoiando um peemedebista independente como os senadores Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS), tucanos e democratas desistiram do confronto. O presidente licenciado do Senado se afastou do cargo por 45 dias, no último dia 11, em pronunciamento na TV Senado. Nesta semana, a expectativa é de que Renan volte ao Senado, onde enfrenta quatro processos no Conselho de Ética, e mais um que ainda está sob analise da Mesa Diretora. No dia 12 de setembro, ele foi absolvido da primeira denúncia, que o acusava de ter despesas pessoais pagas por um lobista ligado à construtora Mendes Junior.
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