
21 de outubro de 2010 | 17h33
A previsão é que os manifestantes percorram a Avenida Rio Branco, principal via do centro do Rio, e voltem a se concentrar na sede da Petrobras, distante cerca de um quilômetro da Candelária.
De acordo com o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, organizador do evento, a expectativa é que o ato reúna 8 mil pessoas. O dirigente explicou que a principal motivação para a manifestação foi a suposta declaração de David Zylbersztajn, presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP) durante o governo Fernando Henrique, que teria defendido a concessão à iniciativa privada de áreas de exploração do petróleo no pré-sal.
"Somos favoráveis ao monopólio total da exploração. Concessão à iniciativa privada é o oposto disso. A partilha proposta pelo governo federal é o meio termo", explicou Moraes. "Nós não negamos que há muita gente aqui a favor da Dilma, mas isso não é um ato de campanha", disse o dirigente sindical.
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