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Maluf promete novo parque para Zona Leste de SP

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Por Agencia Estado
Atualização:

O candidato do PP à prefeitura de São Paulo, Paulo Maluf, visitou na manhã deste sábado o comércio de Guaianazes, Zona Leste da capital. Maluf cumprimentou os proprietários e vendedores de lojas de departamentos, roupas e calçados e parou para experimentar um modelo de óculos escuros em uma banca de camelô. "Fique tranquilo que não vou perseguir os camelôs. Para mim, todo mundo tem o direito de trabalhar. Apenas vou regularizar essa situação", avisou, depois de ser abordado por duas jovens que mostraram o RG, explicando que tinham o mesmo sobrenome do candidato. " Opa! Somos parentes então!", brincou. Maluf aproveitou para anunciar, que se for eleito, iniciará a construção de um parque na Zona Leste, lembrando que São Paulo tem pouquíssimas áreas verdes. "A média nas grandes cidades, como Paris, Londres, Nova York e Buenos Aires, é de 20 m2 de área verde por habitante. São Paulo não possui nem 5m2. Por isso vamos gerar um grande parque aqui na Zona Leste, numa área de 600 mil m2 que eu desapropriei e não está funcionando ainda." Os planos do candidato de "estender" o verde pela capital também atingem a Zona Sul. "Ao lado da represa de Guarapiranga um grande parque que tem que ser construído. Já na Zona Norte temos que preservar a Cantareira", disse, enquanto degustava um sorvete de máquina. Buracos Quanto à questão dos buracos que aparecem diariamente na capital, Paulo Maluf criticou a atitude da atual administração, que terceirizou este tipo de serviço. "É um trabalho mal feito. Depois da primeira chuva o buraco reaparece. A própria prefeitura tem que ficar responsável por tapar os buracos da cidade", disse, lamentando também o fechamento da usina de asfalto localizada ao lado do Pacaembu. " É uma pena, pois ela já prestou serviços relevantes São Paulo." ?Sou fruto da liberdade de imprensa" A proposta do governo federal e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) de criar o Conselho Federal de Jornalismo não tem o apoio do candidato do PP à prefeitura de São Paulo. O projeto vem recebendo várias críticas e está sendo acusado de ser uma forma de o atual governo controlar a informação e a imprensa no País. "Sou contra este controle que o PT quer fazer em cima da liberdade de imprensa", diz Maluf. Ele lembrou que está na vida pública há muitos anos, que é "fruto da liberdade de imprensa", aproveitando para mandar um recado para a categoria. "Quero agradecer todos os jornalistas, àqueles que falam a verdade e até àqueles que falam a mentira, porque não tem gênero mais perecível que a notícia falsa." O candidato lembrou que, se houver exagero por parte de um profissional da imprensa, a Justiça deve ser acionada. "Quando existe o excesso de um repórter, ele deve ser punido. É por isso que existe, num regime democrático, a Justiça. A gente vai à Justiça e processa. Mas impedir que o repórter publique a informação é uma violência que não ajuda no restabelecimento democrático do País", afirma. Quanto ao andamento da CPI do Banestado - cujas informações levantadas pelos membros da comissão já foram usadas em esquemas de chantagem - o candidato não quis se manifestar. "Sei das coisas através dos jornais. Eu prefiro não comentar."

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