31 de agosto de 2011 | 19h14
O nome da empresa aparece no extrato da proposta do convênio como executora dos serviços e também nos orçamentos enviados pelo Sindafebol, a entidade dos cartolas, ao Ministério do Esporte. Receberia, de acordo com a documentação, R$ 1,3 milhão dos cofres públicos, com a intermediação do sindicato. A Closer, porém, afirma que não chegou a ser contratada.
"Enviamos uma proposta no final do ano passado e a alguns meses tentamos contato para informarmos sobre a possibilidade da execução dos serviços e nos foi informado que outra empresa efetivaria o trabalho. Vale reiterar que não tivemos qualquer contrato assinado entre as partes", disse, em nota à imprensa. "Infelizmente não tenho conhecimento de qual empresa foi escolhida para a execução do trabalho. Apenas nos informaram que declinaram de nossa proposta", informou o diretor da empresa, Rodrigo Godói.
Na reportagem publicada hoje pelo jornal, uma outra empresa, a Mowa Sports, disse o mesmo. Seu nome é mencionado pelo sindicato como uma subcontratação por R$ 3,3 milhões para desenvolver o software do cadastramento, locação de equipamentos eletrônicos, entre outras tarefas.
Procurada pela reportagem, a empresa afirmou que não assinou contrato com o sindicato. "A Mowa Sports esclarece que não emitiu nenhuma nota fiscal nem recebeu nenhum pagamento relacionado ao assunto em referência. A Mowa Sports tinha todo o interesse em participar do projeto Torcida Legal e desenvolver ações de mobilidade digital, porém deixou de ser procurada meses atrás pelos responsáveis", diz nota da empresa.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.