Mais envolvidos em fraude em RO devem ser soltos

Dos 32 indiciados, 29 permanecem detidos desde o dia 11

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Algumas das 29 pessoas ainda presas pela Operação Saúva da Polícia Federal podem ser soltas na manhã da próxima quarta-feira. Até o final da noite desta terça-feira, 15, a lista de possíveis soltura será entregue pela Justiça Federal à Polícia Federal. Os 32 indiciados pela operação da PF que envolveu empresários, funcionários públicos e militares em um esquema de fraude de licitações públicas de gêneros alimentícios no Amazonas estavam em prisão temporária desde o dia 11. A prisão temporária é por até cinco dias, mas o delegado responsável pela operação, Jocenildo Cavalcante, achou necessário que algumas pessoas continuassem detidas para prestar mais informações. O delegado não quis informar quantos pedidos de renovação do pedido de prisão temporária foram enviados à Justiça. No início da manhã desta terça-feira, a empresária Elisângela Alves de Aguiar que, segundo o delegado Cavalcante, já colaborou em seus depoimentos, foi solta. Dois capitães do Exército, Fábio Capechi e Henrique Botelho, já haviam sido soltos na quinta-feira. Fraudes As investigações em conjunto da Polícia e da Receita Federal apuraram que, no Amazonas, em um ano, foram fraudadas licitações e realizadas compras superfaturadas em mais de R$ 126 milhões em alimentos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), pelo Exército brasileiro, pelo governo estadual e pelas prefeituras da capital e de Presidente Figueiredo, município a 107 quilômetros de Manaus. Segundo o delegado, as investigações devem agora apontar empresários de outros Estados, que ao saber de informações privilegiadas sobre os concorrentes nas licitações, ofereciam até R$ 100 mil para que algumas empresas não entrassem no processo, facilitando assim o esquema de corrupção.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.