
01 de junho de 2011 | 21h09
Até lá, Palocci ficará exposto a um crescente desgaste político. A aprovação da convocação de Palocci ocorre um dia após senadores do PT terem cobrado explicações do ministro e do aumento do incômodo de deputados petistas e aliados pela ausência de respostas às denúncias. Antes de decidir pela suspensão, Maia foi pressionado por parte da base que queria a anulação imediata da convocação. Houve um temor, no entanto, de que a oposição poderia conseguir uma liminar no Supremo Tribunal Federal validando a decisão da comissão.
"Optei por tomar uma decisão equilibrada", disse Maia. Até semana que vem, ele pretende analisar as imagens, as notas taquigráficas e ouvir integrantes da Agricultura sobre a votação. Os governistas reuniram 30 assinaturas do total de 40 membros da comissão a favor da anulação da convocação de Palocci. Com número suficiente para derrubar o requerimento, os governistas agiram de forma confusa e demoraram a perceber a estratégia da oposição na comissão, comandada pelo deputado Lira Maia (DEM-PA). Na reunião da comissão, líderes do governo contabilizavam 28 votos, mas a votação simbólica não revelou essa maioria.
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