PUBLICIDADE

Maia diz que é possível votar reforma política rápido, se houver acordo

'Se votarmos a PEC do Senado antes, corremos o risco de não ter nada', disse o presidente da Câmara

Foto do author Eduardo Laguna
Por André Ítalo Rocha , Eduardo Laguna (Broadcast) e Ricardo Galhardo
Atualização:

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira, 4, que considera possível votar a reforma política a tempo de as novas regras eleitorais serem aplicadas na eleição do ano que vem. "Tendo acordo (entre as lideranças), temos condições e maioria de aprovar rápido em dois turnos e encaminhar para o Senado", disse o parlamentar, que defendeu a adoção do "distritão" como modelo de transição para o distrital misto.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, durante evento da revistaExame, em São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

PUBLICIDADE

Ele ressaltou, inclusive, que tem um "grupo importante de líderes" que prefere esgotar a discussão do sistema eleitoral antes mesmo de analisar outra reforma enviada pelo Senado, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que será relatada na Câmara pela deputada Shéridan Oliveira (PSDB-RR). "Se votarmos a PEC do Senado antes, corremos o risco de não ter nada", afirmou. Maia participou nesta manhã de evento realizado pela revista Exame, na capital paulista.DORIA

Maia comentou disse, ainda, que é contra o DEM convidar o prefeito João Doria enquanto ele ainda estiver no PSDB. "Doria é do PSDB. Não gosto de ficar convidando políticos de partidos aliados. Ele está no PSDB, que é um protagonista",disse o presidente em exercício durante fórum promovido pela revista "Exame". 

Presidente da Câmara disse que "não haveria problema" em o tucano ser de seu partido. "Doria é um grande quadro. Não haveria nenhum problema em Doria ser do DEM, até porque a agenda dele é muito parecida com a nossa". Questionado sobre as declarações dadas por Doria que recebeu convite do partido, Maia respondeu: "Eu não convidei. Se alguém convidou, não me contou". 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.