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Maia diz que colocar cassação de Cunha em votação era 'decisão que tinha de ser tomada'

Presidente da Câmara negou interferência do Palácio do Planalto no processo que o colocou no comando da Casa e o acordo com o PT para implementar a agenda de cassação do peemedebista

Por Daiene Cardoso e Igor Gadelha
Atualização:
Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados Foto: André Dusek|Estadão

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que colocar em votação a cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) era "uma decisão que tinha de ser tomada" e que a partir de agora os trabalhos seguirão na Casa. "Vamos continuar com a pauta da Câmara", afirmou.

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Maia negou interferência do Palácio do Planalto no processo que o colocou na presidência da Casa e o acordo com o PT para implementar a agenda de cassação do peemedebista, como acusou Cunha. "Não é verdade. Recebi o processo pronto para ser votado e pautei, era minha obrigação, e num prazo que muitos reclamaram. Muitos achavam que eu tinha que ter votado antes. Eu votei no prazo adequado e acho que de forma imparcial", disse.

O parlamentar também rechaçou a tese de Cunha de que seu processo foi votado com rapidez para cassá-lo. "Tentei ser o máximo imparcial com todos, com aqueles que queriam absolver e com aqueles que queriam a cassação do deputado, apenas isso", emendou.

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