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Madeira diz que pauta deve destravar em 10 dias

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Por Agencia Estado
Atualização:

O líder do Governo na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB-SP), confirmou a expectativa do secretário-geral da Presidência, ministro Euclides Scalco, e do ministro da Fazenda, Pedro Malan, de que as medidas provisórias que trancam a pauta da Câmara e impedem a conclusão da votação da CPMF possam ser votadas nos próximos dez dias. Madeira sustenta sua expectativa com base em uma reunião realizada ontem com os líderes da oposição. "Se conseguirmos votar a medida provisória do setor elétrico na terça-feira, as demais são muito simples, embora possa haver obstrução; muitas das medidas provisórias sequer têm emendas (apresentadas pela oposição)", avalia o líder. Madeira calcula que, para cuidar das outras medidas provisórias, serão necessários três ou quatro dias de esforço de votação. Embora tenha dúvidas sobre a possibilidade de haver votação na sexta-feira, como defende o presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), Madeira afirma que, se houver, seria possível concluir a votação de todas as medidas provisórias na semana que vem. "O mais provável, no entanto, é que sejam concluídas na semana que vem e na seguinte", diz. Quanto à medida provisória nº 14, que trata do setor elétrico, Madeira afirma que os entendimentos em torno do projeto de conversão apresentado pelo deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA) "já avançaram muito". "O PFL alterou muito o texto, mas o governo aceitou (as alterações) e dá para votar na terça-feira", afirmou. Madeira disse desconhecer a existência de algum cálculo dos prejuízos do Governo com a perda de arrecadação - em virtude do atraso na votação da CPMF - feito com base nessa demora de dez dias. Madeira lembra, no entanto, que o mesmo esforço terá que ser feito no Senado. "As medidas provisórias aprovadas aqui vão trancar a pauta do Senado e, mesmo que votemos os destaques à CPMF, a emenda constitucional terá que aguardar a apreciação de todas elas", explica o líder.

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