
13 de agosto de 2009 | 15h15
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a reclamar nesta quinta-feira do Tribunal de Contas da União, por provocar atrasos em projetos federais, ao determinar a paralisação de obras, por motivo de irregularidades.
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"Não é justo mandar parar uma obra, mesmo quando haja algo errado,porque o custo fica muito mais caro ao País e ao povo", disse o presidente, ao vistoriar, hoje, as obras da Ferrovia Norte-Sul, em Anápolis (GO), que teve um trecho paralisado, no ano passado, por determinação do TCU.
Para o presidente, o mais correto seria corrigir os erros sem interromper a obra. Ele lembrou que a Ferrovia Norte-Sul foi um projeto do ex-presidente José Sarney, que construiu os primeiros trechos e que os governos seguintes construíram, apenas 215 quilômetros de ferrovia. O projeto do atual governo, de 1.350 quilômetros, deve ser concluído em 2010. A Ferrovia norte-sul sai do Pará, corta o Norte e o Centro-Oeste e terminará em Estrela do Oeste (SP), onde outro entroncamento levará a produção agrícola das várias regiões para o Porto de Santos.
Críticas ao Senado
Lula também criticou o Senado durante sua estadia em Anápolis. O Presidente afirma que há uma inversão de prioridades na Casa: ao invés dos senadores cuidarem e votarem de questões de relevância para o País, estão dedicando todo o seu tempo à crise que assola o Congresso.
O Presidente defende que todas as denúncias sejam apuradas e os culpados, punidos. Mas lembra que o Senado não pode parar devido à crise. "O que você não pode é transformar a denúncia a única razão de ser de 81 homens que tem responsabilidade de representar um Estado e uma Nação", afirmou Lula.
Candidato em Goiás
Presente em Anápolis (GO), para vistoriar obras da Ferrovia Norte-Sul, Lula defendeu que que Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, se lance como candidato para governador de Goiás na eleição de 2010. O Presidente afirmou que uma aliança forte deve ser feita para que Meirelles entre na disputa para ganhar.
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