23 de março de 2010 | 08h52
Por ordem do TCU, as obras da ferrovia em Tocantins e Goiás têm retida mensalmente parte do seu pagamento às empreiteiras desde outubro de 2008. Uma auditoria constatou sobrepreço, entre outras irregularidades, como preço excessivo de dormentes e pagamento por serviços não realizados, como frete rodoviário para transporte de brita, que estava sendo feito na própria ferrovia no trecho já pronto.
Na época, a ferrovia quase entrou na lista de obras suspensas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas o tribunal optou por bloquear 10% dos recursos pagos a cada medição da obra às construtoras. O valor retido até agora não foi informado pelo governo federal. O trecho ainda em construção em Tocantins (cerca de mil quilômetros) está orçado em R$ 2,8 bilhões. Os 133 quilômetros a serem inaugurados hoje custaram R$ 384 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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