
19 de janeiro de 2010 | 14h26
Lula aproveitou para alfinetar os partidos da oposição, que "não gostam que o governo inaugure obras" e tentou se diferenciar, dizendo que torce para que prefeitos e governadores de qualquer partido façam suas inaugurações. "Vamos acabar com as mesquinharias nesse País de que dois caciques da política ficam brigando e quem come o pão que o diabo amassou é o povo pobre."
Lula discursou durante a inauguração da barragem Setúbal, em Jenipapo de Minas, obra que consiste num maciço de terra para represar as águas do rio que leva o mesmo nome e irrigar o Vale do Jequitinhonha. Apesar de reclamar da mesquinharia política, Lula implicou com as placas que informavam sobre a obra, que não traziam a contrapartida de cada poder. Segundo ele, dos R$ 203,9 milhões gastos, o governo federal entrou com R$ 183,5 milhões e o governo do Estado de Minas Gerais aportou R$ 20,4 milhões. Ao final, Lula prometeu voltar ao lago que será formado para "pescar uma traíra".
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