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Lula promete continuar aumentando salário mínimo

Presidente disse ainda que sua meta para o próximo mandato é manter a estabilidade econômica, a inflação controlada e a responsabilidade fiscal

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Por Agencia Estado
Atualização:

No café da manhã com os jornalistas credenciados pelo Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que enquanto for presidente vai aumentar o salário mínimo, porque é a melhor distribuição de renda que se pode fazer no País. "É a melhor distribuição de renda no mundo. O Bolsa-Família é apenas uma política auxiliar para uma parcela da população pobre", disse. Na opinião do presidente não basta crescer para distribuir renda. "É preciso ter política." Ele não quis dizer se aposta na meta de crescimento de 5% em 2007. "Espero mais, mas se eu falar 4,99 e der 4,98% vão dizer que fui derrotado, que eu perdi. Então eu prefiro não falar em números." Sua meta para o próximo mandato é manter a estabilidade econômica, a inflação controlada e a responsabilidade fiscal. "Isto é o que garante tudo. Se brincar em serviço, quebra a cara. Esse é o dado concreto. Não esperem de mim nenhuma mágica, porque não existe. Esperem de mim seriedade. E isso é que vai fazer com que o Brasil seja sempre visto como bom local para fazer investimentos", afirmou. O presidente contou que vai criar um fórum nacional vinculado ao Ministério da Previdência com todos os setores envolvidos para discutir a questão, sem prazo para terminar, e admitiu que se houver consenso de urgência da reforma, ele a encaminhará ao Congresso Nacional. Lula ressaltou, no entanto, que sempre que se discutir reforma da Previdência, terá de pensar na próxima geração e não em consertar um rombo atual. Para o presidente, as pessoas que estão agora em um plano da Previdência não devem ser deslocadas para outro. "Tem sempre que ter em mente que uma reforma da Previdência tem que ser feita para a próxima geração". Ele lamentou "profundamente" que o acordo feito no Senado para garantir incentivos à cultura e ao esporte , não tenha se repetido na Câmara. "Vamos ter de tomar medidas. Ajudar o esporte não nos obriga a reduzir investimentos na cultura. Se for necessário fazer outra MP (medida provisória), farei".

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